Amor-próprio: Faça seu ritmo e dance sua própria música!

Última atualização em setembro, 2020

Primeiramente, para dançar nossa música é preciso escutá-la e isso requer uma sintonia interna, calibrada pelo amor-próprio. Você sente que possui esta habilidade de estar tão profundamente conectada com seu amor-próprio, com sua música e seu ritmo internos?

Pessoas dançando do seu jeito - amor-próprio: faça seu ritmo e dance sua própria música
Fonte: Pixabay

Realmente, amor-próprio é uma necessidade fundamental para o desenvolvimento e a felicidade de qualquer indivíduo! Neste ponto, acredito que haja consenso! Contudo, quando se fala em como desenvolvê-lo, cada um tem sua teoria, regras e receitas. E, a questão é exatamente esta: quanto de SEU amor-próprio está alicerçado no outro? Será que você está ouvindo sua própria música para dançar em conexão com sua Essência?

Muitas vezes, estamos tão preocupados com a opinião que o OUTRO tem sobre nós que sequer conseguimos olhar, de fato, para nós mesmos! No entanto, isso é fundamental para descobrir quem realmente somos. Afinal, como sentir amor por alguém que sequer conhecemos?

Cobranças sociais: esmagadoras de amor-próprio!

De fato, muitas são as cobranças sociais por beleza, riqueza, poder, status, padrões etc. Ou seja, tantas são as receitas para emagrecer, rejuvenescer, enriquecer… E, para de alguma forma, se encaixar ou SE ENCAIXOTAR nos padrões de sucesso social. Com isso, quantas vezes lhe perguntaram se você namora? Já fez faculdade? Conseguiu estágio? Está trabalhando? Quando vai casar? E quando vai ter filhos?

Inclusive, estas perguntas me fazem pensar que as pessoas acreditam que a vida tem um roteiro, um script e ou seria uma “bitola”? Ai de você se não estiver dentro dos trilhos. Isto é, pobre coitado se não tiver vantagens para contar para se equiparar aos modelos de sucesso e não ficar “por baixo” na conversa. Leia também Suficiência: vida sem gabaritos e fora da “ilusão do controle”!

Dificilmente, vemos alguém perguntar: você está feliz com o curso da faculdade? A propósito, seu trabalho é aquele que você sonhava realizar quando criança? Ou mesmo, se eeu namorado ou marido é o amor que você queria para sua vida? Será que você realmente quer ter filhos e compartilhar com eles os aprendizados desta vida? Infelizmente, estas são perguntas que as pessoas têm medo de fazer para os outros, porque procuram nunca fazer para si mesmas. Elas tem medo das respostas! Para não olhar para si, cobram que os outros sigam sua receita.

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Amor-próprio: em sintonia com a própria Essência

De fato, tenho certeza que muitos já se identificaram com este cenário descrito acima. Mas a pergunta mais importante aqui é: O quanto sua opinião é importante para você? Quanto você precisa da aprovação alheia e do aplauso da platéia?

“As pessoas que não sabem amar a si mesmo buscam constantemente a aprovação alheia e sofrem quando são rejeitadas. Para quebrar essa dinâmica, devemos admitir que não podemos satisfazer a todos.”  Nietzsche

Assim, enquanto fica atento aos ruídos de fora você não consegue escutar a linda melodia que toca do lado de dentro. Desta forma, você idealiza, se cobra, busca perfeição e padrões rígidos para atender expectativas alheias. Entretanto, não consegue notar que estas conquistas ao final não terão o menor sentido para você, porque NÃO estavam alinhadas com SEU coração.

Por isso, é preciso se conhecer e se posicionar a respeito do que você realmente quer nesta vida. A partir disso, qual o motivo que alicerça este objetivo, ele está conectado com sua Essência? Afinal, somente se este motivo estiver alinhado, profundamente, com VOCÊ, sua conquista fará sentido e trará plenitude para a SUA vida.

Seja você mesmo para dançar sua música

Portanto, não deixe que os outros – com suas expectativas e críticas – sejam o termômetro de seu “amor-próprio”. Inclusive, é fundamental que você construa este amor verdadeiramente, com bases fortes e alicerçadas no que VOCÊ acredita. Afinal, somente desta forma será possível dançar a SUA música! E, no final das contas, isso implica que você filtre os ruídos externos e esteja sintonizado com o SEU ritmo.

Em síntese, a vida é muito curta para você perder tempo tentando agradar os outros ou buscando se encaixar no personagem que eles queiram te colocar. Isto posto, seja VOCÊ mesmo e descubra as dores e delícias que isso traz.

Desta maneira, acredite em seu potencial interno de ser quem deseja! E, para isso, olhe profundamente para dentro, concentre-se em encontrar o SEU ritmo, dançar a SUA dança e vivenciar a SUA melodia. Isto porque, quando vivenciamos verdadeiramente a NOSSA MÚSICA, a nossa frequência interna, somos capazes de agregar nossa música à orquestras mais elevadas, regidas pelo Divino.

“E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música.” Nietzsche 


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Sobre Gisele Mendonça

Cientista social e mestre em sociologia, com experiência na área educacional. Desenvolvi trabalhos em ambiente escolar, com crianças e adolescentes, trabalhei também na formação de gestores públicos, no formato presencial e em capacitações em Ambiente Virtual de aprendizagem, o que me inspirou a acreditar no potencial do Ensino à Distância! Atuo como curadora de conteúdos de autoconhecimento e autodesenvolvimento! Além disso, escrevo artigos para Bee Family: Um lugar para pais e mães inspiradores, que desejam educar seus filhos a partir do seu processo de autoeducação! 
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Um Comentário

  1. Gisele A. Mendonça Peixoto

    Olá Andresa, gratidão pelo comentário!
    Todos temos a necessidade de nos lembrar do quanto somos especiais e únicos diariamente! Afinal, como você mesma comentou, sofremos pressão de todos os lados até mesmo para sermos felizes. Desta forma, vamos perdendo o “tesão” e nos apequenando aos moldes que querem nos colocar. Amei a frase do professor de história! Mais do que o conhecimento, este passou um relato de pura sabedoria! Para mim, dançar é a melhor forma de entrar em contato com meu coração e deixá-lo ditar o ritmo! Tenha uma ótima dança em sua vida! Namastê! _/\_

  2. Acho que preciso ler esse artigo todos os dias para nunca esquecer quem realmente sou e deixar de lado os ” eus” criados pelo mundo exterior, os “eus” que alguns querem que eu seja.
    Às vezes o que falta é coragem e confiança para assumir o que realmente queremos.
    Esses dias li um artigo, nem lembro de quem, que falava que não somos obrigados. Não somos obrigados a casar, ser bonitos, ter um bom emprego, ter filhos …. que na verdade nem ser feliz não somos obrigados se não quisermos.
    O externo nos coloca tantas obrigações, que até ser feliz virou obrigação. Parece que se você chorar, o mundo acabou…Como assim você está triste?
    Temos o direito de ficar feliz, triste, de sair descabelada, ou super produzidas, desde que isso nos satisfaça.
    A frase do Nietzsche que você mencionou “…devemos admitir que não podemos satisfazer a todos.” , me fez lembrar um professor de história do colegial que disse uma vez na sala ” o dia que eu agradar a todos, chegarei no auge do meu fracasso “. Nunca mais esqueci disso, é tão claro, se você agrada a todos, você está deixando de ser você para agradar alguém.
    Você disse muito bem, a vida é muito curta para ficarmos agradando aos outros.
    “Simbora” achar a nossa música, dançar para agradar o nosso coração.
    Muito grata pelo ótimo artigo!!!

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