AUTENTICIDADE: Condição para o sucesso e a realização pessoal!

Última atualização em agosto, 2020

Em algum momento da sua vida você já parou para pensar na sua autenticidade? Você já se sentiu uma fraude? Ou então, se deu conta de que estava muito distante da pessoa que gostaria de ser no dia-a-dia? De alguma forma, a vida te levou e você se distanciou daquela pessoa com a qual você costumava se identificar?

Digital de um dedo - autenticidade

Para responder todas estas questões, comecei a refletir a respeito de um tema bastante controverso para mim: a aceitação! Isto porque, considero, atualmente, a aceitação como o primeiro passo para a AUTENTICIDADE.

Aceitação: um alicerce para a autenticidade!

Por muito tempo, a palavra aceitação me pareceu negativa no sentido de estimular a passividade, a complacência e a submissão. Ou seja, me parecia o “passar a mão na cabeça diante dos erros” ou mesmo uma postura de resignação / submissão diante da vida.

Assim, todos estes conceitos me soavam conformistas, fatalistas, fracos. E, por isso, eu acreditava que as pessoas deveriam se revoltar, se mobilizar, se indignar, se manifestar e serem mais críticas! Isto incluia serem mais exigentes consigo mesmas e com a vida. Desta forma, para mim, o mal do mundo parecia “culpa” da passividade das pessoas.

Entretanto, tenho refletido bastante, inclusive com algumas contribuições do budismo. Neste sentido, tenho percebido como este ciclo de “não-aceitação” tem efeitos negativos de reprovação, medo, culpa, frustração etc. Ou seja, várias outras palavras que desembocarão no mesmo conceito: desamor. Sob este prisma passei a refletir: Tendo como alicerce a falta de amor, o que podemos construir? E a resposta que eu encontro é NADA!

Para tanto, quando penso na construção de algo, penso também na necessidade de aceitação do que está posto! Em outras palavras, para desenhar onde quero chegar, primeiro eu preciso tomar consciência de onde estou! E, de nada adianta apenas me revoltar e indignar com a realidade onde me encontro, se quiser realmente transformá-la!

Nesta lógica, portanto, a aceitação é o primeiro passo, o alicerce, para a construção da minha autenticidade. Apenas quando me dispuser a enxergar e aceitar a realidade de onde estou, poderei caminhar em busca do que eu desejo! Leia também SEU FOCO É VOCÊ: aproprie-se de suas próprias questões!

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Amor interno transborda e constrói!

Cada vez mais me convenço que o desamor que experimentamos cotidianamente no mundo é reflexo de uma falta de amor interno, amor próprio de qualidade e autêntico. De fato, eu sei que anda na moda falar de auto-estima, mas muitas vezes me questiono o quanto esta é mais voltada para fora do que para dentro! Quanto de amor, verdadeiro e profundo, conseguimos sentir por nós mesmos? Quanto disso conseguimos expandir para o mundo?

Por isso, vale a pena olhar para dentro e refletir as bases que consolidam o sentimento de amor, que na minha opinião, podem ser: aceitação, acolhimento, perdão, paz interior, gratidão. Desta maneira, acredito que estes sentimentos são pontos de luz dentro de nós que precisam ser fortalecidos por boas palavras, boas práticas e bons exemplos. Assim, se unem e formam uma camada poderosa de amor, capaz de transbordar externamente.

Contudo, para isso é preciso olhar internamente e aceitar com acolhimento lados obscuros de nós mesmos que, muitas vezes, é mais fácil ignorar. Certamente, olhar nossa sombra, nossos medos, nossos sentimentos menos nobres dói e pode ser bem amargo. Mas apenas quando conseguimos integrar nossa sombra, somos capazes de nos amarmos verdadeiramente e, assim, descobrir nossa autenticidade.

Sua visão se tornará clara somente quando você olhar para dentro do seu coração. Quem olha para fora, sonha. Quem olha para dentro, acorda. Carl Jung

Autenticidade é condição para o amor-próprio

O ser autêntico é aquele consciente de suas fragilidade e também de suas qualidades, sabe quem é e a que veio. Neste sentido, está pronto e com a mente aberta para novos aprendizados ao invés de estar perdendo tempo com as ilusões do mundo material ou as vaidades da esfera intelectual. Logo, seu foco é o aprendizado espiritual.

Claro, mesmo com este foco, há objetivos materiais, intelectuais, familiares e tudo mais, que caracterizam nossa vida neste plano. Mas o foco é sempre o autodesenvolvimento, o aprendizado e o compartilhamento disso para que haja crescimento contínuo.

Dentro deste cenário, faço um convite para que reveja velhas crenças e padrões! Será que você ainda tem receio de falar com estranhos, porque foi este o conselho que sua mãe te deu antes de sair de casa sozinho com 10 anos? Quantas vezes você revisitou estas crenças para saber se elas ainda são válidas para a pessoa que você se tornou hoje? Será que você não está tentando ir para frente sem perceber que, de algum modo, está remando para trás?

Nossa família, amigos, trabalho e todos que compõe nosso referencial de vida sempre colaboram com ensinamentos imprescindíveis para nossa jornada. Contudo, ao longo do caminho algumas “atualizações de software” precisam ser realizadas, alguns conteúdos internos e próprios de nossa Essência precisam emergir. De fato, somente com essas ferramentas, devidamente lapidadas, seremos capazes de lidar mais sabiamente com os desafios propostos pela vida.

Sigamos conscientes do caminho, atentos ao aprendizado e amorosos com a pessoa que nos tornamos e com o mundo que queremos construir.

O amor é a força mais abstrata, e também a mais potente que há no mundo. Mahatma Gandhi


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Sobre Gisele Mendonça

Cientista social e mestre em sociologia, com experiência na área educacional. Desenvolvi trabalhos em ambiente escolar, com crianças e adolescentes, trabalhei também na formação de gestores públicos, no formato presencial e em capacitações em Ambiente Virtual de aprendizagem, o que me inspirou a acreditar no potencial do Ensino à Distância! Atuo como curadora de conteúdos de autoconhecimento e autodesenvolvimento! Além disso, escrevo artigos para Bee Family: Um lugar para pais e mães inspiradores, que desejam educar seus filhos a partir do seu processo de autoeducação! 
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